quarta-feira, 28 de novembro de 2012

0 Quando A Segurança Falha, O Acidente Acontece.




          “Seu trabalho é muito importante porém, você é uma peça perfeitamente descartável e substituível. Se sofrer um acidente, outro irá executá-lo e você não fará falta, mas é em casa que sua ausência será sentida. Portanto, Cuide-se e siga as normas de segurança.”

           Sair de casa para trabalhar, buscar o sustento da família e correr o risco de não retornar, precisa obrigatoriamente ser tratado como algo do tempo das cavernas em, que se o homem vacilasse era devorado por feras. Deve ser considerado um fato inadmissível mas...
     
           Basta sair às ruas para testemunhar verdadeiros absurdos quando o assunto é segurança na execução dos trabalhos. Visite, observe qualquer obra, construção, oficina etc., e poderá constatar o que escrevo (veja as fotos que tirei enquanto caminhava na minha cidade). Acaso? Coincidência? Não. Pura realidade do dia-a-dia do trabalhador. 


     
           Se o empresário for consciente, deve procurar conhecer os riscos aos quais seus trabalhadores, inclusive você, estarão expostos durante a jornada de trabalho.
     
          É possível afirmar até, que a grande maioria das pequenas e micro empresas, independentemente de seu ramo de atividade, ignoram muitas vezes por completo a importância e a necessidade do fator “segurança do trabalho”; enquanto outras até adotam a filosofia do “não dá nada” ou então a de que “comigo não acontece” e por aí a fora. Existe até mesmo, empresa que tem a cara de pau, de mandar colocar na frente de seu estabelecimento aquela famosa placa onde se conta: “Estamos há xis dias sem acidentes de trabalho”, quando na verdade se fossemos conversar com os trabalhadores descobriríamos que a verdade não é bem essa.
     
          Os quadros funcionais dessas empresas estão repletos de profissionais sem o mínimo treinamento e/ou os devidos equipamentos de proteção coletiva ou individual.
     
          Ninguém controla ou se preocupa com nada, até que ocorra um sinistro e a empresa seja acionada judicialmente. Só aí, os responsáveis compreenderão que a “prevenção” é o melhor de tudo. Como diz o dito popular, na vida se aprende pelo amor ou pela dor. Lamentavelmente existem muitas pessoas que só compreendem a mensagem quando são tocadas não no coração, mas no bolso que é onde dói mais, pagando multas e indenizações trabalhistas.
     
          Por mais espantoso que possa parecer, existem empresários que, “pasmem”  desconhecem o que é um PPRA ou PCMSO, não fazem controle de ASO, não realizam integrações de segurança. Ignoram que a partir do momento em que ele treina seu empregado, lhe fornece os equipamentos e as condições adequadas, tudo devidamente registrado pois isso é muito importante também, passa a este novo trabalhador, parte da responsabilidade pela manutenção de sua segurança e de seus pares.
     
          Porém, quando empregador e empregado ignoram a segurança, o resultado não será outro senão a ocorrência de acidentes, que podem ir desde o mais simples, podendo chegar a um óbito, dependendo dos riscos aos quais este trabalhador estiver exposto.
     
          Todo o acidente é incomodo e quando chega ao ponto de causar o afastamento do trabalhador, o prejuízo é maior ainda, para os cofres da empresa e para o acidentado. Para a empresa, por que terá de substituir o afastado, muitas vezes contratando outro e aí são novos encargos trabalhistas. Para o acidentado por que terá seu rendimento reduzido, gastos com medicamentos e, dependendo da gravidade do sinistro, total inatividade e no vácuo disso tudo vem o estresse, o aborrecimento, desânimo e por aí vai.

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Não foi Acidente!

 

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