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Foto reprodução TV Diário |
Um operário morreu em uma obra em Mogi das Cruzes. Ele trabalhava na construção de
um galpão na Avenida Prefeito Carlos Alberto Lopes, no Caputera.
De acordo com as informações do
boletim de ocorrência registrado no 1º Distrito Policial, o acidente foi por
volta das 15h de sexta-feira (31). O operário Pedro da Costa Vieira, de 37
anos, trabalhava em uma viga de concreto quando ela se rompeu. Ele caiu no chão
e a viga caiu sobre ele no tórax, segundo o boletim.
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Foto reprodução TV Diário |
“Eu não estava no momento do
acidente. Mas pelos relatos, a viga se rompeu e caiu em cima dele”, explicou o
engenheiro Rubens Roberto Muller da Fasul Pavimentação e Consultoria LTDA,
responsável pela obra. Ele garantiu que o trabalhador usava equipamento
de segurança quando o acidente aconteceu. “Só a perícia feita pela Polícia
Civil poderá determinar a causa do acidente”, completou Rubens.
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Foto reprodução TV Diário |
“Ele estava travando a viga e
colocando uma chapa de aço quando o acidente aconteceu. O pilar rompeu, quebrou
a viga e ele se desequilibrou e caiu. A viga caiu em cima dele”, contou
Vanderson Luís de Siqueira que estava no local no momento do acidente. No boletim
consta que quando a Polícia Militar chegou ao local, uma unidade do Corpo de
Bombeiros estava lá, mas a vítima já estava morta.
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Foto reprodução TV Diário |
João Batista da Costa Vieira,
irmão da vítima, informou ao G1 que o corpo ainda não foi liberado
pelo Instituto Médico Legal (IML). Até as 9h50 ele não sabia horário e nem o
local do velório. Vieira reclamou sobre as condições e trabalho do irmão.
"Não tinha guindaste segurando as peças e não tinha cesto de
proteção", disse.
Para o engenheiro de segurança do
trabalho, Alexandre Augusto de Castro, a falta de segurança ainda é a principal
causa de acidente. "Quem vai trabalhar em parte alta nas obras precisa ter
cinto de segurança e, principalmente, condições para que o trabalhador possa
prendê-lo em um ponto de apoio", explicou Castro. Quanto as máquinas nas
obras, ele destacou que elas precisam ser manuseadas por operários qualificados.
Portal G1.